sábado, 24 de abril de 2010

A introdução do meu livro.


Prólogo:

O Nascer dos Gêmeos

Numa noite escura, numa floresta densa dois cavaleiros cavalgavam como se suas vidas estivessem dependendo da velocidade de seus cavalos. O cavaleiro que estava na frente parou e virou se para encarar o outro que vinha ao seu encalço, o outro cavaleiro parou olhando fixamente em seus olhos tentando não demonstrar o medo que estava lhe corroendo por dentro. O cavaleiro que estava na frente com seu cavalo negro virou se e continuou correndo tentando tomar mais distancia com seu cavalo, o outro cavaleiro não tinha chances, pois o cavalo que estava usando estava velho de suas antigas aventuras. O primeiro cavaleiro continuou sua cavalgada tomando cada vez mais distancia do segundo que tentava alcançá-lo, quando pela segunda vez ele para e olha para traz, olhando-o chegar cada vez mais perto aos poucos, quando se virou e se transformou em um enorme Dragão, voando por cima da floresta densa e escura. O outro cavaleiro deu mais galope no seu cavalo, tentando fazer com que ele o deixasse em baixo do Dragão enorme. Virando uma enorme Fênix vôo ao seu encalço conseguindo lhe alcançar enfiando suas enormes garras nas asas do Dragão que soltou um enorme grito que ecoou pela floresta adentro, o Dragão tentou contra atacar a Fênix, mas não conseguiu, pois se queimava toda vez que tentava revidar o ataque, até que a Fênix o soltou deixando o Dragão e deixou-o ir embora.

A Fênix desceu até a floresta e se transformou no guerreiro de novo montado em seu cavalo malhado de raça pura, logo vieram mais nove cavaleiros em seu auxílio parando ao lado do cavaleiro que arfava cansado.

-Meu senhor o que era aquilo? O senhor está bem? Pergunta um dos cavaleiros.

-Sim estou bem Merok, era Elvellon, mas não sei o que estava fazendo aqui.

-Vamos meu senhor seus filhos estão nascendo, o senhor precisa vir conosco.

Ao chegar ao castelo o Rei foi ver sua mulher, uma jovem com 22 anos de idade linda cabelos compridos e pretos olhos verdes claros pele branca como uma boneca de porcelana, seu nome era Lilian, e estava entrando em trabalho de parto, pois iria ter Gêmeos.

O Rei chamado Victor foi entrando no aposento onde encontrava sua mulher em trabalho de parto.

-O que foi amor... O que aconteceu? Perguntou Lilian.

-Nada querida, como está indo?

-Ai, não agüento mais tanta dor... Ah!

-Calma amor vai passar.

Olhando para a parteira que com muito esforço tentava fazer o parto dos gêmeos tentou suplicar para que fizesse parar a dor de sua mulher, mas numa retribuição de olhar ela não deu esperanças, pois dês do começo da gravidez ela teve complicações. Ela sangrava muito, e as crianças estavam demorando para sair o que fazia ela ter mais dor ainda.

O parto demorou mais de meia hora, mas assim que os garotos nasceram ela veio a falecer devido às complicações que teve.

O Rei pegou uma das crianças no colo e colocou numa cesta e saiu em direção ao celeiro do castelo para pegar seu cavalo de volta e ir até a aldeia mais perto com a criança, ao sair do quarto com um dos filhos no colo de imediato os nove cavaleiros se juntaram ao Rei o seguindo onde ele fosse, mas não sabiam o que o Rei pretendia com aquela criança no colo recém nascida.

Chegando ao celeiro quase não conseguiu enxergar nada por causa da escuridão da noite, pois nem a lua se atreveu a aparecer naquela noite tão sombria e fria que se seguia.

-BRISINGR. E um fogo se materializou na palma da mão esquerda do rei, que foi passando botando fogo nas tochas que tinha no celeiro para iluminar os cavalos e o local.

Pegando um cavalo marrom, no caso seu preferido, ele pediu para que um dos cavaleiros colocasse a cela no cavalo para ele, mas que eles não fizessem perguntas sobre o que estava acontecendo.

Eles obedeceram sem questionar o Rei, pois não tinham este poder, e eram leais ao Rei independente do que ele fizesse.

Assim que seu cavalo ficou pronto ele montou ainda com a criança no braço direito ele parou olhou para os cavaleiros que ali esperavam ordens dele.

-Pegue seu cavalo Merok, quero que você venha comigo, enquanto aos outros esperem aqui até nos voltarmos.

Merok de imediato pegou se cavalo que já estava selado e seguiu caminho para fora do celeiro e fora do castelo junto do Rei.

Pegaram uma estradinha tortuosa de barro que se transformava lama por causa das neblinas que faziam chover uma chuvinha fina e gelada.

-João, hum sabia que tinha um dedo de vocês por aqui. Disse Merok assim que viu a neblina e os pingos gelados que dava. – Precisamos correr meu senhor.

Dando mais galopes em seus cavalos, eles continuaram seguindo a trilha tortuosa e enlameada, coberta de arvores em todas as partes.

Merok não sabia ao certo aonde aquela estradinha daria e nem sabia se o Rei sabia o que estava fazendo, mas como o Rei pediu para que nem ele e nem ninguém fizesse perguntas então ele ficou quieto.

Depois de uma meia hora de cavalgada eles chegaram numa aldeia bem escondida, e pequena chamada o Valle. Todas as casinhas pareciam iguais, com tetos feitos de palhas, casinhas de madeiras podres quase caindo, algumas com janelas pequenas e quebradas que revelava seu interior, com uma mesinha no canto, uma cama feito de palha também e um lugar cheio de panelas e outras coisas, todas empilhadas uma nas outras.

Andando mais um pouco fora de seus cavalos, o Rei foi na frente e bateu em uma das casinhas, não demorou muito e uma jovem abriu a porta e começou a entreolhar pela fresta para ver quem era.

Merok ficou parado ao longe para dar mais privacidade ao rei e a jovem que começou a falar com o rei.

Quando o Rei entregou à criança a bela jovem, ele se virou e se encaminhou até seu cavalo chorando muito por ter feito aquilo, mas não tinha outro jeito de fazê-lo.

Voltando ao castelo chamou todos os seus cavaleiros para lhe acompanhar.O Rei foi até o quarto pegou a outra criança e disse aos seus empregados para irem embora do castelo e nunca mais voltarem àquele local, ou falarem do acontecido a ninguém e pediu para que enterrassem o corpo da sua esposa num local onde ninguém o encontrasse.

Reunindo todos os seus guerreiros pediu que Merok seu melhor guerreiro para cuidar da criança junto da bela jovem, mas discretamente que na hora certa ele saberia a verdade daquilo tudo e que um dia ele poderia perdoar seu Pai.

Merok se transfigurando em um jaguar branco correu em direção ao vilarejo onde o menino foi deixado, enquanto o Rei pegou seu filho e subiu em cima do seu cavalo junto com os cavaleiros e seguiu rumo à floresta adentro tentando sair dos terrenos do castelo.

Na floresta começaram a surgir muitos vultos perto dos cavalos deixando a floresta ainda mais escura, foi quando o Rei parou seu cavalo e viu que o Cavaleiro negro havia voltado.

Capitulo 1:

O Elo dos Gêmeos

O Tempo passou e o garoto começou a crescer forte e saudável, apesar da pobreza da camponesa, ela não deixou que nada o faltasse, não porque era o herdeiro do trono, mas sim porque seu filho havia morrido no dia que o Rei lhe enviou seu próprio filho. A criança era forte, saudável, um pouco magricela, mas normal para crianças já crescidas. Merok foi acompanhado de perto todo o crescimento do garoto até a maturidade.

Uma certa vez o garoto já com seus doze anos estava brincando na rua com outras crianças que viviam na aldeia, correndo para lá e para cá como uma criança saudável até que o garoto caiu e ralou o joelho, em desespero Merok correu em direção ao garoto para ver como ele estava, e com medo de algum dia o Rei não perdoar ele por não ter conseguido cuidar do garoto.

Chegando ao garoto em desespero para ver se era alguma coisa grave começou a mexer no machucado do garoto quando sua Mãe veio correndo também para ver o que estava acontecendo.

Ao ver aquele mendigo mexendo no seu filho, pregou um pedaço de pau que estava jogado ali por perto e começou a desferir golpes no mendigo o xingando e jogando praga para que ele saísse de cima do seu filho.

-Você está bem filho? Perguntou a Mãe se agachando para verificar o que aquele ser imundo havia feito no filho.

-Estou bem Mamãe, ele só disse uma coisa que eu não entendi e curou meu joelho. Disse o filho com a maior inocência e se levantando para voltar a brincar.

Depois de 18 anos do acontecido com o Rei, o Reino de Aer Lanza onde era comandado pelo rei foi sucumbindo aos poucos, nas mãos de mercenários, saqueadores e bandidos da pior espécie.

Um menino já crescido chamado Guilherme saiu de sua casa e foi até a venda comprar alguma coisa para comer, andando pela rua começou a pensar como seria ser um rico, não precisar passar pela aquela situação, para poder ajudar a sua mãe e sair dali. Chegando num armazém bem pobre foi logo entrando, na entrada havia um homem gordo e alto com uma cara carrancuda sentado num banco que mal cabia ele sentado, no outro canto havia duas criaturas estranhas conversando sobre como era a vida antigamente quando o Rei mandava no Reino e como ele poderia ter abandonado o Reino a mercê dos corruptos, foi até o balcão onde o dono se encontrava cortando um grande pedaço de carne suculenta que dava água na boca de qualquer pessoa, perguntou quanto custava um pedaço da carne, e se o dono não podia dar uma ajuda, pois ele e sua mãe já faziam três dias que não comiam, o dono olhando para ele começou a espantar-lo a pontapés do local dizendo para ele nunca mais voltar lá, que o estabelecimento dele não era lugar para mendigos.

Andando na rua de volta para sua casa, o menino foi abordado por um mendigo todo esfarrapado que vivia na rua em frente a sua casa havia anos, o mendigo o reverenciou com o joelho esquerdo dobrado e com a mão direita no peito dizendo frases estranhas. Sem saber o que estava acontecendo o garoto se esquivou assustado e foi em direção a sua casa pensando no que acabara de ver. Entrando em sua casa chamou a mãe para dizer o que havia acontecido e não conseguiu ajuda, quando se virou deu de cara com um espectro enorme, só que ele não conseguia distinguir a cara do espectro porque ele estava usando uma manta preta rasgada como se estivesse sido castigado a chicotadas por séculos, a única coisa que o garoto conseguia ver foi seus olhos, era de um azul celestino, como se fosse um anjo que olhava para ele. Foi quando ele viu sua mãe caída ao chão perto dele. O garoto correu até sua mãe, mas foi impedido de chegar até ela, pois o espectro numa rapidez agarrou a garganta do menino apertando e suspendendo-o do chão.

Fora da casa do garoto, o mendigo achou estranha toda a quietude da casa e da rua, pois há anos que aquele lugar não ficava tão quieto.

Sem saber o porquê perguntou ao outro mendigo que vivia com ele.

-Sabe o que está acontecendo? Perguntou o mendigo.

-Uns dos espectros meu amigo saiu do castelo, e entrou nessa casa. Respondeu o outro mendigo.

-Qual deles?

-O Mérial o espectro da morte amigo, tenho dó da família que mora ai.

O mendigo saiu correndo para a porta da casa e arrombou direto sem saber se ainda estavam vivos. Ao entrar na casa se deparou com a cena da mãe do garoto desmaiada e o garoto sendo enforcado pelo espectro que lhe fazia perguntas estranhas.

-Onde está o outro? Pergunta o espectro.

-Não.. sei do... que... você ....falando. Respondeu o garoto quase desmaiando.

O mendigo começou a correr em sua direção e tirou uma enorme espada escondida na sua veste.

-Largue ele Mérial. Diz o mendigo quanse enfiando a espada na cara do enorme espectro.

O espectro olhando para aquela espada e para aquele ser imundo começou a rir.

-O que você ser imundo, deplorável vai fazer com essa espada? Pergunta o espectro passando sua mão na lamina da espada examinando-a.

-Não sabe quem eu sou Mérial? Por acaso já se esqueceu de mim?

O espectro largando o garoto no chão quase desmaiado, tentando focalizar seus olhos no ser imundo que está a sua frente viu que era uma pessoa já esquecida do tempo.

-Não pode ser... Você tinha desaparecido. Diz Mérial recuando um pouco.

O mendigo tira seu capuz e mostra o rosto com uma cicatriz enorme no canto esquerdo do rosto quase chegando ao olho.

-Sim sou eu... Merok.

-Mas... Como? Pergunta o espectro.

-Não é para você entender, nem para saber, pois tanto tempo debaixo do seu nariz e você nem percebeu. Diz Merok zombando do espectro.

-Desta vez Merok você sabe que nós temos uma peça rara aqui agora, sabe da importância desse garoto, e sabe também que não tem como lutar contra os poderes de... Bom você sabe. Diz Mérial.

-Sim sei muito bem, mas sempre vale à pena lutar, jamais desistirei, pois ele é filho do rei e luto em nome dele..

-Hum sendo assim meu caro amigo, terei que te matar.

Nesse momento começa uma luta mortal entre os dois, o espectro sacou sua espada, mas não era uma espada comum, era totalmente branca, como se fosse celestina, e Merok com sua espada forjada pelos elfos, era super resistente e comprida totalmente vermelha escarlate.

Quando as duas espadas se chocavam dava um barulho ensurdecedor, como se duas rochas se chocassem com muita violência.

O garoto ainda no chão tentando entender o que estava acontecendo foi rastejando até sua Mãe para tentar acordá-la.

-Mãe precisamos sair daqui acorde... .

-Fi... lho fuja, você precisa...

Mas antes que a Mãe conseguisse terminar a palavra o espectro lhe enfiou a espada no peito correndo e dando gargalhadas.

-Você é um tolo garoto hahahaha, jamais escapara de mim. Disse Merial pegando o garoto pelos cabelos e o levantando até a altura do seu peito e encostou a espada na garganta dele e o virou na direção de Merok.

Merok ficou imóvel observando a cena tentando achar um jeito de salvar o garoto, mas não conseguiu achar um jeito.

-ME SOLTA SEU MISERAVEL, VOU ACABAR COM VOCÊ. Diz o garoto se debatendo nos braços do espectro.

Merial num movimento em falso baixou a guarda com que fez que Merok o contra-atacasse deixando-o desarmado, dando um golpe diagonal na espada fazendo com que ela voasse e grudasse na parede lateral. Empurrando o garoto para cima de Merok, Merial virou as costas e correu para pegar sua espada novamente.

-Você vai se ver comigo Merok, ainda nos encontraremos e nossa luta vai ser até a morte de um de nós.

Virou as costas e saiu andando pelo rombo na porta que Merok havia feito devido ao chute.

Guilherme levantou e correu para fora da casa aos gritos e prantos.

- COMO PODE MISERAVEL....

O garoto sem pensar pegou uma faca que estava no chão e saiu correndo para a para acabar com o espectro, quando Merok se enfiou na sua frente.

-ME LARGUE, VOU ACABAR COM ELE!

-NÃO GAROTO. Tomando um ar para se acalmar um pouco ele voltou a dizer. “Você precisa se acalmar, você não tem nenhuma chance contra ele agora.”

O garoto em prantos não acreditando no que tinha acontecido naquela manhã caiu no chão de joelhos sem forças. Tentando recolocar a cabeça no lugar deu uma olhada na rua para ver como estava tudo e percebeu que todos tinham parado para olhar aquela cena deplorável, de uma casa toda destruída com uma mulher morta.

-Precisamos sair daqui garoto, pegue algumas coisas, mas só o que pudermos carregar, agora eles sabem onde você está e precisamos sair daqui o quanto antes.

-Ir para onde, nem te conheço, te agradeço pelo que você fez, mas quero ficar sozinho agora.

-Escuta garoto se você ficar mais um minuto aqui vai encontrar o mesmo destino que sua mãe, aquele era só um dos 7 espectros, então se você não vier vou te levar a força, seu pai me encarregou de cuidar de você.

-O que você sabe sobre meu pai?

Capitulo 2:

Os Sete Espectros

Saindo da casa do garoto, Merok começou a lhe contar a historia de seu pai e de sua mãe e, como era naquela época.

-Acho que já é hora de lhe contar a sua história. “Há 18 anos atrás, quando vocês nasceram...”

-Espere ai..., como assim vocês nasceram, não tenho irmãos sou só eu. Disse Guilherme ainda triste pelo fato ocorrido sem levantar a cabeça para olhar no rosto de Merok.

-Vocês eram gêmeos, irmãos idênticos.

-Gêmeos? Como... como, não estou entendendo mais nada. Onde está meu outro irmão?

-Não sei dizer ao certo, pois seu pai fugiu com ele. -Seu nome é Guilherme não é?

-Sim... Como sabe?

-Sei muito sobre você garoto, mais do que imagina. Você de lembra, quando você tinha doze anos de idade e uma pessoa curou seu joelho quando você caiu brincando na rua?

-Sim, me lembro, era um mendigo muito esfarrapado e imundo, que sussurrou alguma que... Espere ai, era você, o que você fez aquele dia? Perguntou com uma voz ainda rouca por causa do choro, mas ao mesmo tempo animado para saber o que ele havia feito.

-Outro dia lhe explico o que fiz, e como fiz.

Ainda andando pelas ruas indo para uma estrada de barro que daria ao outro vilarejo Merok começou a contar a historia.

-Há 18 anos atrás quando vocês nasceram um mau muito grande estava se formando num vale aqui perto, seu pai o rei Victor e sua mãe a rainha Lilian governavam essas terras com mãos de ferro, a criminalidade na época era muito alta, ai seu pai criou o LCR que significa Os Legendários Cavaleiros do Reino, nós éramos encarregados de cuidar da segurança, éramos em torno de nove cavaleiros, eu Merok, Eduardo, Marcus, Fenicius, Jessye, Romunos, Levam, Roman e Vickran, formando assim os noves cavaleiros do Rei, a missão era difícil, pois existia muita criminalidade, mas com muito esforço conseguimos diminuir bastante, mas ai surgiram os sete espectros. Os sete espectros na verdade eram anjos que se venderam para o Feiticeiro Elvellon, ele era só um soldado na época, mas super poderoso, seu estiguima é um Dragão negro enorme. Elvellon conseguiu se aliar as forças das trevas, conseguindo se tornar um eximo feiticeiro. Os anjos se venderam para ganhar mais poder e viver livre entre os humanos, por isso o rosto angelical que você viu. Como eu te disse são só sete anjos como Merial, o anjo da morte o mais poderoso deles que foi o que te atacou. Agora chamados de os sete espectros eles tentam achar você e seu irmão desaparecido com seu pai, nem eu mesmo sei onde eles estão, porque para Elvellon governar o reino ter o trono só para ele primeiro precisa acabar com a família real que é a sua linhagem. Sua mãe a rainha Lilian morreu no parto de vocês, ela teve muitas complicações.

Já na metade do caminho quase chegando ao vilarejo de Besual, eles param para dar uma descansada, pois andaram muito, Guilherme já estava até com bolhas nos pés de tanto andar. Sentando num acostamento na estrada Merok vê que o garoto ficou muito quieto depois que ele acabou de contar a história de sua vida.

-O que o aflige garoto? Eu sei que é muito confusa essa historia.

O garoto sem expressão no rosto olha diretamente para Merok, pensando se aquilo tudo era verdade, pois era difícil de acreditar, só poderia ser um sonho, acabara de perder sua mãe e acabara de saber que é descendente da família real.

-Como.... Porque meu pai me separou, porque nunca fiquei sabendo?

-Só quero que você entenda que seu pai não queria fazer isso, ele queria você perto dele, mas não poderia cuidar dos dois. Vamos andando já está escurecendo e não podemos ficar numa estrada, pois podem desconfiar e poderemos ser presos pelos guardas de Elvellon.

Chegando ao vilarejo de Besual, já de noite foram para uma estalagem que tinha por ali para se abrigar e tentar descansar um pouco, pois estavam exaustos de tanto andar e dos acontecimentos.

Chegando a estalagem muito pobre, de madeira podre com uma arvora enorme morta bem em frente à porta, eles entraram e deram uma boa olhada no local, que havias umas seis pessoas sentadas em grupos e conversando sobre assuntos do cotidiano. Se dirigindo a uma jovem que estava atrás de um balcão de madeira fina e toda riscada, pediram um quarto para passarem a noite. A jovem, no entanto começou a olhar para aquele homem com a cicatriz no rosto como se ele fosse o pior criminoso de todos os tempos, entregando a chave de um quarto no fim da estalagem. Entrando no quarto, Merok tirou sua manta toda esfarrapada e jogou no chão, assim revelando uma armadura toda detalhada, com um símbolo no peito com detalhes em ouro fazendo um símbolo diferente parecendo um Lince. Tirando a armadura pesada e colocando em cima de uma das camas, ele começou a se alongar para esticar os músculos, pois há anos que ele não tirava a armadura.

-O que é esse símbolo na sua armadura? Perguntou Guilherme quase caindo em cima da armadura de tão perto que estava.

- É o meu estigma, um Lince branco, todos os guerreiros do reino têm capacidade de se transformar em um tipo de animal, mas tem gente que tem mais de um estigma.

-Será que um dia poderei ter um estigma também? Se eu puder qual você acha que eu poderia me transformar? Perguntou Guilherme animado.

-Não sei, mas é bem capaz que você se transforme em uma Fênix, ou em outro animal com asas, assim como seu irmão também tem chances, mas assim tem vezes que os filhos e tem pessoas também que não podem se transformar. Disse Merok sério. –Precisamos dormir, pois o dia foi longo, e você precisa descansar.

Foi uma noite longa, pois Guilherme não conseguia pregar o olho, pensando no que faria no dia seguinte. A lua estava alta e ilumava todo o vilarejo, era uma noite agradável, com leves brisas. Guilherme começou a pensar em tudo no que havia lhe ocorrido o dia inteiro, começou a imaginar se realmente existia um irmão, ou um pai, ou se eles estavam vivos e onde estariam. Foi um turbilhão de pensamentos que lhe ocorreram quase a noite toda até pegar no sono.

Na manhã seguinte quando Merok acordou viu que Guilherme não estava em sua cama. Levantando as pressas e colocando a armadura de volta ao corpo saiu do quarto e foi se dirigindo para a bela jovem que estava no balcão para perguntar do garoto que estava com ele. Saindo da estalagem foi ver se encontrava o garoto, mas ao sair viu que o vilarejo estava cheio de gente, seria difícil encontrar o garoto no meio daquela multidão, saindo empurrando todos que lhe trancavam o caminho, começou a gritar pelo nome do garoto. Desesperado começou a olhar de um lado a outro procurando por um sinal dele, até que viu um braço magricela no meio de um bando de gente num canto acenando para ele.

- O que faz aqui garoto, vai comer alguma coisa, você está péssimo, pois precisa se alimentar para podermos seguir viagem até a outra aldeia. Voltando se para voltar para a estalagem viu que a multidão estava olhando para ele, como se fosse uma atrocidade, quando uma velha meio corcunda veio em sua direção meio que se arrastando.

-Você é um dos guerreiros não é? Pergunta à velha com um sorriso no rosto.

Outra pessoa se aproxima por trás deles dando-lhes um cutucão nas costas.

-Então é verdade? Pergunta um senhor.

Merok tentando escapar daquela multidão pegou o garoto pelo ombro e não vê saída a não ser empurrar todos para abrir caminho em quanto o povo gritava por explicações. Correndo para se esconderem, eles entram de volta na estalagem para pegar seus pertences e darem o fora dali o quanto antes. Recolocando sua veste de mendigo para esconder sua armadura pegou o garoto e saiu da pousada, pela janela do quarto. Ao pularem a janela viram que as multidões se dirigiam para a estalagem. Olhando para se certificar que ninguém havia visto eles, ele deu sinal para Guilherme sair também, ao saírem da estalagem ambos correram para dentro de um bosque que havia por ali. Cansados de tanto correr, eles param a uns quilômetros da aldeia Besual e, perto de uma árvore eles sentaram e descansaram um pouco.

-O que faremos agora? Perguntou Guilherme.

-Teremos que seguir caminho, mas sem pegar a estrada, agora que fomos vistos com certeza vão nos caçar como animais. Precisamos encontrar os elfos o quanto antes.

Bom pessu acaba aqui minha postagem sobre meu livro, pois não posso publicar ele todo num blog né.

Obrigado por aqueles que comentarão e os que vão comentar ainda.

Agradeço a presença de todos, mas continuem vendo, logo logo eu colocarei um pouco do outro livro que eu estou criando, e vou fazer comentarios tambem sobres os livros que eu já li, em caso se vocês quiserem tirar suas duvidas é só postar.


Obrigado.

De Eduardo Prado.

3 comentários:

  1. aidudu o começo ta meio confuso vc tem que começar um livro principalmente um livro apresentando os personagens ai vem o enredo da historia ai voi seguindo com calma para os leitores conhecerem os personagens ai vc deve apresentar os personagem que vem entrando na historia primeiro os personagens principais ai os os menos importantes até o leitor poder saber e reconhecer os personagens principais ai a historia começa mais ta muito bom pra um marinheiro de primeira viajem tem um enredo uma historia mais vc não deve ter preça para contar a historia bele

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  2. Bom gente eu dei uma atualização no meu livro, dem uma olhada e vejam se ficou bom.

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  3. Logo logo eu coloco o segundo capitulo para vocês darem uma olhada.

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